O CULTO E A ADORAÇÃO


Nós passamos horas sentados nos bancos de templos, ou das chamadas “casas de oração”. Estaríamos, por isso, cultuando?

O que significa cultuar? Seria ir à igreja, cantar hinos e cânticos, e ouvir o sermão do pastor aos domingos?

Quem são os verdadeiros adoradores? Seriam aqueles que fazem lindas e longas orações, já leram toda a Bíblia diversas vezes, são fiéis nos dízimos, trajam roupas cúlticas, desprezam a aparência, exaltam determinadas posturas, etc?

A simples experiência de visitar igrejas é suficiente para percebermos os diferentes tipos de culto existentes. O Dr. Russel P. Shedd classificou algumas dessas expressões de adoração[1]:

a) Culto Carismático: caracterizado pelas manifestações emocionais, sonoras, visíveis, mostrando a atitude dos adoradores em relação a Deus, com levantamentos dos braços, gritos de “aleluia”, movimentos corporais, “cânticos espirituais”, grande entusiasmo na maneira de glorificar a Deus.

b)  Culto Didático ou Pedagógico: tem seu foco na centralidade da Palavra de Deus. Pela pregação, ensino e exortação, espera-se que os participantes ouçam a voz de Deus através das mensagens. As igrejas batistas e presbiterianas são exemplos da adoração didática.

c)   Culto Eucarístico: valoriza o culto por meio da Ceia do Senhor, que é vista como um “sacramento” memorial. As igrejas luteranas, anglicanas, e católicas são as que atribuem importância ao culto eucarístico.

d)    Culto Kerugmático: diz do culto que foca a atenção na evangelização dos não-convertidos. Tudo é preparado para levar os perdidos a se entregarem a Jesus Cristo. Este modelo de culto é valorizado pelos evangélicos que tem veem a missão que Jesus deu aos seus discípulos (Mateus 28.19) como principal responsabilidade da igreja.

e)  Culto Koinoniático: este termo foi cunhado por Andy Neely, professor de missões no Seminário de Wake Forest, E.U.A., para indicar a forma de culto que concentra a atenção na comunhão uns com os outros, conforme a ênfase primitiva apresentada no Novo Testamento sobre a mutualidade (Atos 2.42).

f)   Culto Diakonal: onde Deus é visto no irmão necessitado, sem nos preocuparmos se ele realmente é membro da família do Senhor. Baseia-se nas palavras de Jesus, em Mateus 25.24-40. Está focado em boas obras, caridade, atos de compaixão em favor dos que sofrem e dos oprimidos. Aqueles que seguem a linha mais radical da “Teologia da Libertação”, vão mais longe, apoiando movimentos anti-imperialistas, e pode até envolver luta política contra a injustiça social.

Entretanto, como ressalta do Dr. Shedd: “Todos esses modelos característicos de culto, formados por séculos de tradição, ou então por modernas reações contra um formalismo herdado do passado ou importado de terras alheias, tem um fator comum. […] Não medem a realidade ou grau de espiritualidade do adorador”.[2]

Há ainda quem confunda o culto com a liturgia (ou, a ordem de culto), que deve ser seguida metodicamente. Outros, acreditam que culto tem a ver com a maneira como nos portamos. Comumente ouvimos a reivindicação de “decência e ordem” na casa do Senhor, ou expressões como: “fiquemos em pé, em reverência à Palavra de Deus”.

Mas, será que entendemos perfeitamente o que Paulo quis dizer quando falou, e o contexto em que falou, sobre “decência e ordem”? É correto dizer que o templo é a casa do Senhor? Seria irreverente ler a Bíblia sentado? Poderíamos estender às perguntas:

Qual seria o limite para a liberdade num culto? É permitido num culto bater palmas, levantar as mãos, dançar, etc? Estas seriam atitudes consideradas irreverentes? Existe ritmo ou estilo musical não apropriado para o culto? O que determina o que é apropriado?

É notório que muitos conceitos e tradições extra-bíblicos, baseados em opiniões particulares e interpretações equivocadas das Escrituras, têm sido plantados no ceio da Igreja Cristã, descaracterizando o culto autêntico desejado por Deus.

Se voltarmos os olhos para a História, seremos lembrados do que levou o ex-monge agostiniano Martinho Lutero a afixar suas famosas 95 teses na porta do Castelo-Igreja de Wittenberg, Alemanha, protestando contra os abusos cometidos pelo clero.

Lutero protestou contra o culto idolátrico aos “santos” e ao Papa, e não a Cristo. Ainda em nossos dias, encontrarmos pessoas que frequentam cultos por causa de líderes religiosos, que por sua vez, fazem questão de promover a própria imagem, não a de Cristo. Além disso, há um misticismo generalizado, com atribuição de poder a inúmeros objetos.

Lutero protestou contra um culto pretensioso (indulgências). Muitas igrejas ainda hoje têm usado o ambiente de culto para oferecer vantagens conforme a quantia financeira que é ofertada.

Sobretudo, Lutero protestou contra as tradições humanas que desviaram a Igreja das Escrituras Sagradas. Por isso, um retorno ao entendimento bíblico correto acerca do culto constitui-se de vital importância para reavermos a alegria da adoração, sem o temor de estarmos desagradando a Deus.



I. No Princípio de Tudo

Algo interessante sobre o culto a Deus é que nos relatos da criação e da queda (Gênesis 1-3), nada é falado sobre culto. A única referência que poderia dar algum indício de culto talvez se encontre na declaração: “Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação” (Gênesis 2.3). Nada, porém, relacionado a alguma formalidade ou culto organizado.

Na sequência, no relato da criação do homem, encontramos o Senhor Deus colocando o homem no Jardim do Éden, e deixando-lhe uma instrução seguida por uma advertência: “Coma livremente de qualquer árvore do jardim, mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Gênesis 2:16,17). Segue-se a criação da mulher, então chegamos no relato da queda.

A proposta da Serpente é contrária ao conselho de Deus[3]. Primeiro, a mulher, depois, o homem, ambos sedem à tentação e fazem exatamente o contrário do que Deus mandou. Seus olhos se abrem, e percebem-se nus. Então, “ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim.” (Gênesis 3:8).

Este relato parece apontar que, no princípio, o tipo de relacionamento que Adão e Eva possuíam com Deus não era de culto, pelo menos não nos moldes que conhecemos, mas pautado na confiança. Deus não lhes era oculto, muito menos, distante. Sua voz era audível, assim como seus passos[4]. O relacionamento do homem com Deus era como de um filho para com seu Pai. Mas, não parece haver qualquer indício de culto formalizado, no princípio.

Mais adiante, vemos Caim e Abel trazendo para Deus algumas ofertas[5]. Mas, nada é falado sobre um altar, ou sobre o sacrifício de animais. A maioria das versões bíblicas usam a expressão: “Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura…”[6], o que poderia trazer um entendimento de sacrifícios de animais. Porém, é também provável a ideia de uma homenagem de gratidão a Deus feito na forma das primeiras crias dos animais e seu leite, uma vez que o objeto da avaliação de Deus não foi a falta do sangue na oferta de Caim, como bem argumenta Derek Kidner:

É argumento precário afirmar que a ausência de sangue desqualificou a oferta de Caim (cf. Dt. 26:1-11); tudo que é explícito aqui é que Abel ofereceu a fina flor do seu rebanho e que o espírito de Caim era arrogante (v.5; cf. Pv 21:27). O Novo Testamento infere as implicações adicionais e importantes de que a vida de Caim, diversamente da de Abel, desmentia sua oferenda (1 Jo 3:12) e de que para a aceitação de Abel, sua fé foi decisiva (Hb 11:4)[7].

Assim sendo, com base neste primeiro argumento, podemos dizer que o princípio do relacionamento com Deus não se dá por meio de um formalismo cúltico, mas, sim, de uma atitude de confiança, de homenagem (ou, reconhecimento) de gratidão e de dedicação honrosa – que atribui importância a quem a recebe.

Adão e Eva caíram quando trocaram a confiança em Deus pela mentira da Serpente, ou Diabo[8], que os levou a focarem os olhos na aparência do fruto da árvore e nas falsas promessas que a ele foram atribuídas.

Abel foi amado por Deus por lhe dedicar o melhor do que possuía – “as partes gordas das primeiras crias”–, enquanto Caim foi desprezado por oferecer a Deus “uma oferta”, algo sem esmero, sem preparo, não escolhido, qualquer coisa. Ou seja, fica evidente que, na oferta dos irmãos, Deus avaliou a atitude do coração.


II. A Forma, A Liberdade e o Amor

A primeira vez na Bíblia que vemos alguma forma de culto institucional ou formalizado, encontra-se em Gênesis 4.26: “Também a Sete nasceu um filho, a quem deu o nome de Enos. Nessa época começou-se a invocar o nome do Senhor.”

A expressão “começou-se a invocar o nome do Senhor”, sinaliza para algo que caracterizou uma forma de culto, que passa a definir o que seria entendido como invocação, que antes não havia.

Pode-se observar que a formalidade do culto parece se desenvolver à medida que o homem vai perdendo as suas lembranças originais a respeito de seu relacionamento com o Criador. Ou seja, muito provavelmente, uma reação natural de estabelecer certos “limites” que não permitissem o completo esquecimento dos referenciais divinos.

É importante observar que o termo hebraico qéroh que é traduzido por “invocar”, também pode significar “proclamar”[9]. Assim sendo, a invocação precisava de elementos visíveis para que fosse caracterizada como tal e proclamada às outras gerações.

Porém, dentre as gerações de Enos, surgirá um homem chamado Enoque que ficará conhecido na história como aquele que “andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado” (Gênesis 5.24). Mas, o que seria esse “andar com Deus”?

…retrata intimidade, que é a essência da piedade veterotestamentária. Isto, e não o austero moralismo popularmente atribuído ao Velho Testamento, constitui terreno comum a Enoque, Noé (somente a respeito de quem esta frase particular reaparece, 6:9), a Abraão, o amigo de Deus; a Moisés, que falou com Ele “face a face”; e a homens como Jacó, Jó e Jeremias, que lutaram com Ele.[10]

Podemos dizer que, enquanto as formalidades cúlticas estavam se desenvolvendo, paralelamente, o Senhor deixava patente que a marca principal que buscava em seus adoradores era a espiritualidade, a devoção que provém de um amor verdadeiro.

Quando a Lei foi transmitida por meio de Moisés, não foi perfeitamente compreendida na sua essência pelo povo de Israel[11]. O apóstolo Paulo esclarece: “Assim, a lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor.” (Gálatas 3:24,25).

Quando Paulo refere-se à lei, está falando sobre os rituais praticados no judaísmo. Ele afirma que a formalidade da lei tinha por propósito conduzir até Cristo. Mas, quando “um culto realizado não tem o objetivo fundamental de tornar Deus real e pessoal, é costume incluir-se “feno e palha” que não edificam os participantes e nem exaltam o Senhor”.[12]

“A forma do culto deve ser o vínculo mais adequado para conduzir o adorador a um encontro real com Deus”.[13]

Creio que Jesus apresentou Deus como Pai (Mateus 6.9), Abba[14] (Marcos 14.36; cf. Gálatas 4.6; Romanos 8.15) para que pudéssemos compreender que Deus deseja que tenhamos intimidade com Ele. A aliança feita através de Moisés enfatizava o temor a Deus (Hebreus 12.18-21). A nova aliança, realizada na pessoa de Cristo, não anulou o princípio da reverência[15], porém a ênfase recai sobre o amor (II Coríntios 5.14). Por isso, ao chamar Deus de Pai, Cristo objetivava transmitir o temor em amor.

Amor e temor andam juntos na adoração! Por essa razão, não devemos confundir amor com a liberdade excessiva – alguns costumam dizer: “vivemos nos tempos da graça”, para justificar os excessos. A Bíblia é muito clara quanto as virtudes que caracterizam o amor (I Coríntios 13.4-7).

Também não devemos confundir temor a Deus com meros formalismos, chamados erroneamente de “reverência”. A reverência parte de uma atitude do coração, não de regras impostas sócio-culturalmente.

Temos, por exemplo, um relato no livro de Neemias onde podemos observar que não houve uma imposição sobre o modo como se deveria ler o Livro da Lei[16]. Mas, a atitude de se colocar em pé, quando o Livro foi aberto, partiu do próprio povo, bem como o ato de erguer as mãos, dizer “Amém!”, e se prostrar, rosto em terra, depois que Esdras louvou ao Senhor (Neemias 8.6).

Este relato do culto em Neemias, exemplifica o tipo de culto onde a formalidade e a liberdade caminham juntas. A forma não era imposta, tampouco a liberdade era excessiva, pois ambas estavam equilibradas pelo amor.

Desde o começo o culto cristão tem sido ameaçado por dois perigos: 1) um formalismo que sacramenta o modo de adorar a Deus, enquanto anula o poder de contato vital com Deus (cf. 2 Timóteo 3.5), e 2) uma espontaneidade que encoraja desprendimento e liberdade, desprezando toda e qualquer forma, mas que cria confusão e desordem. Ambas as formas de culto são condenadas pela falta de amor.[17]

Como exemplos negativos, podemos citar: de um lado, a igreja de Éfeso, que por excesso de formalidade, perdeu o amor (Apocalipse 2.2-5); do outro, a igreja de Corinto, cuja liberdade excessiva degradou o amor (I Coríntios 14.29,30).

Assim, podemos dizer que o limite, tanto para a formalidade quanto para a liberdade num culto, é determinado pelo amor, segundo a definição de I Coríntios 13.1-8. Este amor nos capacita a lidar com o que é diferente, bem como nos livra dos excessos. Aquele que busca este amor, prostra-se diante de Deus e trabalha pela edificação mútua.

Quando amamos a Deus, não queremos fazer nada que O desagrade. Ao mesmo tempo, queremos fazer tudo o que for possível para levar pessoas a Ele, ainda que isto envolva uma quebra de nossos paradigmas[18] (I João 4.18). Assim, tudo fazemos com temor, seguindo as virtudes do amor.

Aquele que ama, sabe que “o relacionamento entre os irmãos da família de Deus, interfere, inevitavelmente, no relacionamento com Deus”.[19] Ele entende as palavras de Cristo: “‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores” (Mateus 9:13).


III. A Adoração Que Agrada a Deus

A Bíblia menciona que em certa ocasião os fariseus e escribas acusaram os discípulos de Jesus de não cumprirem a tradição dos anciãos. Jesus, então, responde-lhes citando o profeta Isaías, acusando-os de praticarem um culto hipócrita, que desprezava os mandamentos de Deus[20].

Uma passagem bíblica que pode nos ajudar a compreender o quanto Deus preza pela obediência à sua Palavra, encontra-se em II Samuel 6. Esta passagem é comumente utilizada para defender a dança em ocasiões de culto. Todavia, ela é muito mais profunda nas considerações sobre o culto que agrada a Deus.

O contexto se passa numa ocasião em que, devido a infidelidade do povo de Deus, a arca da aliança fora roubada pelos filisteus. Mas, o Senhor enviou uma praga sobre os filisteus, e eles devolveram a arca, que foi parar na casa de um levita chamado Abinadabe.

Lá ficou por mais de vinte anos, até que Davi desejou trazê-la para Jerusalém. Porém, a execução do projeto de remoção da arca da casa de Abinadabe para Jerusalém, resultou numa tragédia (II Samuel 6.6,7), enquanto Davi e todo o povo cultuavam a Deus.

A não observância dos mandamentos de Deus foi o motivo (I Crônicas 15.13).

a)  “Puseram a arca de Deus num carroção novo” (v.3), quando o correto seria os levitas levarem-na nas mãos, pelos varais que eram encaixados em suas argolas (v.13, I Crônicas 15.15);

b)  “Naquele dia, Davi teve medo do Senhor” (v.9). O medo foi resultado da desobediência, pois Deus zela pela sua Palavra, para que se mantenha confiável.

c)      “Santificaram-se” (1 Crônicas 15:14). Houve mudança de comportamento.

Tanto no AT como NT, a Bíblia deixa claro que um princípio inegociável no culto a Deus é a obediência à sua Palavra. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama…” (João 14.21). Esta é a parte inegociável! A forma pode até mudar, mas as determinações de Deus não mudam. A liturgia tem que ser bíblica, ou será rejeitada!

Apesar de, com a morte de Cristo, os elementos do culto judaico ligados aos rituais de sacrifícios terem cessado para os que creem em Jesus, os elementos morais não foram alterados.

Adorar é render-se. O termo “adorar”, no grego, proskuneó, significa originalmente “beijar”. Entre os gregos significava “adorar os deuses”, dobrando os joelhos ou prostrando-se. Curvar-se diante de uma pessoa, indo até o ponto de beijar seus pés, quer dizer: “Reconheço a minha inferioridade e a sua superioridade; coloco-me à sua inteira disposição”[21].

Adorar é servir. O conceito essencial tanto no AT como no NT é o de “serviço”. No hebraico é expresso pela palavra bhôdhâ, e no grego, latreia, que originalmente significava o trabalho efetuado pelos escravos ou empregados.[22]

Portanto, o culto deve expressar tanto o nosso reconhecimento da supremacia de Deus quanto a nossa disponibilidade para servi-lo.

“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.” (Deuteronômio 6:4,5)

“Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Romanos 11:36)


Conclusão:

“Participar de todo e qualquer culto requer uma aproximação de Deus em amor. Dessa forma, a adoração da igreja cumprirá seu objetivo se:
  •    O louvor vocalizar a dignidade de Deus, a beleza da pessoa de Deus e a perfeição do caráter de Deus. Deve ainda convidar todo homem a atribuir glória ao Pai maravilhoso (Salmo 46.10);
  •       A confissão do pecado demonstrar o reconhecimento da nossa indignidade e declarar nosso arrependimento pela rebeldia contra a vontade de Deus, confiando no Seu imediato e imerecido perdão (I João 1.9);
  •      Nossa oração procurar assimilar os pensamentos de Deus; expressar petições de acordo com Seus conhecidos desejos. Oração de amor é a que funde os nossos desejos aos desejos de Deus;
  •   A mensagem, ouvida ou lida, suscitar pensamentos de gratidão e encorajamento, que se tornarão veículos de transformação (João 15.14,15);
  •     A música atrair o coração para a beleza de Deus revelada na criação, na redenção e na regeneração, refletindo assim a harmonia do universo, por ele criado.

Enfim, quando adoramos, só devemos ficar satisfeitos se expressarmos o verdadeiro amor ou se nosso culto revelar toda a preciosidade do Senhor, infundindo-a nos participantes.”[23]

Por Jadison Matta
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desde que mencionada a fonte.



[1] SHEDD, Dr. Russell P. Adoração Bíblica. 2ª Reimpressão. São Paulo: Edições Vida Nova, 1998. p. 9-10. Resumo dos escritos para exemplificação.
[2] SHEDD, Dr. Russell P. Op. Cit., p. 11. Grifo nosso.
[3] Gênesis 3.4,5.
[4] Gênesis 3.8,10.
[5] Gênesis 4.3,4.
[6] Bíblia Sagrada. Versão de João Ferreira de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel.
[7] KIDNER, Derek. Gênesis: Introdução e Comentário. 7ª Reimpressão. São Paulo: Edições Vida Nova, 2001. P.70. Grifo nosso.
[8] Apocalipse 20.2.
[9] Nota explicativa de rodapé da Bíblia Nova Versão Internacional.
[10] KIDNER, Derek. Op. Cit., p. 76. Grifo do autor.
[11] Isaías 29.13: “O Senhor diz:  “Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam só é feita de regras ensinadas por homens.”
[12] SHEDD, Dr. Russell P. Op. Cit., p. 9. Grifo nosso.
[13] SHEDD, Dr. Russell P. Op. Cit., p. 12.
[14] “Palavra aramaica coloquial que significa simplesmente “pai”, e que expressa um sentido íntimo do relacionamento entre pai e filho, onde a ternura, a confiança e o amor são combinados em uma única expressão, talvez algo próximo do nosso português “papai”.” Extraído de https://estiloadoracao.com/o-que-significa-aba-pai/
[15] Cf. II Coríntios 7:1; I Pedro 1.17.
[16] Neemias 8.5: “Esdras abriu o livro diante de todo o povo, e este podia vê-lo, pois ele estava num lugar mais alto. E, quando abriu o livro, o povo todo se levantou.” Denota-se uma atitude espontânea.
[17] SHEDD, Dr. Russell P. Op. Cit., p. 11.
[18] Segundo o Dicionário, “modelos”, “padrões”.
[19] SHEDD, Dr. Russell P. Op. Cit., p. 12.
[20] Mateus 15.1-9.
[21] SHEDD, Dr. Russell P. Op. Cit., p. 16.
[22] DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. 7ª Reimpressão. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1988, p. 35.
[23] SHEDD, Dr. Russell P. Op. Cit., p. 25.

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